O homem palatável x Afrodite


Na verdade corre na boca pequena que homem é uma raça que não presta, não é mesmo?, Pois é difícil achar um exemplar destes por aí, ao menos um em meio milhão deles, pois como agulha no palheiro se perdem, ou quando alguém os acha, tem que ter um senão, digo é casado, ocupado ou gay.

Sim porque se encontra um, e certamente alguém chegou a sua frente e este se encontra casado, nesta situação é melhor se abster do exemplar em questão afinal quando você for casada não vai querer que te “furem os olhos” né mesmo?, Então coloca a viola no saco e tira o time de campo e parte pra outra.

Então nesta busca incessante pode achar os ocupados. Os ocupados! Isso mesmo, eles vivem trabalhando, correndo de um lado pra outro, nunca param, estão sempre obstinados em busca de salvar os lucros das empresas, não tem tempo pra nada, complicado, até nas festas, reuniões estão a serviço, só falam de números, déficits, superávits, coisas que a maioria das mulheres não sabe pra que serve. Bem a verdade é que a sabedoria de uma mulher persuasiva pode prevalecer diante de tantos jogos de dinheiro, poder e tal. Trará à tona toda a sua sedução, se tornará interessante, linda como uma princesa e somente a ela cabe todo o poder de uma deusa grega como Afrodite, a embevecer com sua magia e beleza aquele homem a quem os números são tudo.

Mas se não encontrar este ocupado e à sua frente aparecer um gay, por que não tentar? Óbvio que com toda a sua magia e sedução usando as armas de uma deusa grega e com sua beleza inebriante pode causar tamanho desconcerto no pretenso rapaz que ficaria embevecido pelo carisma, sedução, beleza e sensualidade e logo a paixão o tomaria por completo. Porém é necessário frisar que esta deusa se cobrira do seu manto de sedução e carisma, mas se despirá de todo o preconceito, concepções que a sociedade impõe, manterá seu coração aberto ao cupido, em que o sentimento de amor independe de sexo, de cor, raça, etnia, religião. O que importa é amar!

Nada que sou eu serei¹, pois que não somos coca-cola e não devemos nos rotular, afinal o amor esta livre entre nós e uma inebriante sedutora transpassa as barreiras dos rótulos e subjetividades com sentimento e muito amor, sem os preconceitos concebidos, logo então o homem mesmo se rotulando gay, mas com o coração e mente aberta ao amor, se renderá a supremacia da mulher, regada a paixão, sedução, excitação, muito ão...afinal a pele quando toca outra pele sem os preconceitos é só frisson.

Fernando Pessoa¹. Estrofe de “Nada que sou me interessa”


Por Antonio Oliveira

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