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Marina Silva e o Senador Marcos Rogério |
Política brasileira frequentemente mostra a verdadeira “Cara do Brasil” com políticos e suas falas misóginas e grotescas as quais atacam principalmente mulheres, independentemente do cargo e função das mesmas
E mais uma vez vemos homens do poder diminuindo mulheres e seus cargos, no caso a mulher nada mais nada menos que Marina Silva, uma senhora que vivencia as entranhas da política nacional, há décadas e no momento ocupa um cargo cuja autoridade se torna indiscutível, a de ministra de governo.
Portanto os Senadores que de acordo com o artigo 49 da Constituição Federal compete fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, mas não submetê-los ao contempto e desdém, afinal os poderes se equiparam, portanto há de haver respeito e não somente ao cargo e função, mas também à pessoa que a este ocupa.
Nesta terça-feira, 27, as boas práticas de civilidade deixou de existir durante uma sessão da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado em que durante a audiência, a Ministra Marina Silva fora atacada pelos senadores Marcos Rogério do PL (RO), Presidente da Comissão, e Plínio Valério do PSDB (AM).
Falas repugnantes foram preferidas a Ministra que tivera sido convidada pela comissão a fim de tratar da criação de quatro unidades de conservação marítimas no Amapá. Durante a audiência, houve calorosos debates sobre temas como a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, o Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental e a extensão da BR-319.
Os detratores da Senhora Marina Silva nesta sessão tentou desqualifica-la através de suas falas como transcritas de áudio original da agencia Brasil, a seguir:
“Se ponha no seu lugar”, Marcos Rogerio.
“Estou falando com a ministra e não com a mulher, porque a mulher merece respeito, a ministra, não”. Plínio Valério.
Dois Senadores presentes à sessão saíram em defesa da Ministra, sendo a senadora Eliziane Gama do PSD (MA) que chegou a gritar palavras de ordem durante a fala agressiva do presidente da comissão de que ele estaria sendo desrespeitoso. E o senador Rogerio Carvalho do PT (SE) que antes de encerrar a sessão, pontuou que “o debate político pode ser caloroso, pode se expressar as divergências, pontos de vistas, agora, manifestação de desrespeito é inaceitável”.
Diante das falas agressivas e após a fala do senador Plínio, a Ministra pediu para que o mesmo se retratasse e como não o fez, ela se retirou da audiência.
Reincidência
Plínio Valério já havia atacado anteriormente a ministra Marina Silva, durante um discurso público em um evento no Amazonas. Naquela ocasião, o senador afirmou: “Imagine o que é tolerar a Marina seis horas e dez minutos sem enforcá-la”.
Declaração
Ao deixar a audiência, Marina Silva falou com a imprensa e afirmou que não poderia permanecer após ser tratada mais uma vez com desrespeito.
“Eu não poderia ter outra atitude, mas eu dei a chance dele me pedir desculpas”, afirmou a ministra.
A ministra declarou que foi à audiência defender os recursos naturais brasileiros, “fazer com que a gente saia do não pode, para o como pode da forma certa?”. A ministra acrescentou: “Eles pensam que estão agredindo uma pessoa. Estão agredindo um povo”.
É repugnante o ultraje realizado pelos meninos da quinta série do senado federal brasileiro, sofrido pela Ministra Marina Silva, que não teve sua trajetória reconhecida seja por ser do gênero feminino, seja por ser uma figura pública, seja por ocupar um cargo e função de Estado.
Portanto não podemos tolerar que estas atitudes machistas e misóginas que tentam desqualificar as mulheres, se perpetuem, ainda nos dias de hoje, afinal se queremos uma sociedade igualitária o mínimo esperado daqueles que deveriam dar exemplos é respeito.
Nesta terça-feira, 27, as boas práticas de civilidade deixou de existir durante uma sessão da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado em que durante a audiência, a Ministra Marina Silva fora atacada pelos senadores Marcos Rogério do PL (RO), Presidente da Comissão, e Plínio Valério do PSDB (AM).
Falas repugnantes foram preferidas a Ministra que tivera sido convidada pela comissão a fim de tratar da criação de quatro unidades de conservação marítimas no Amapá. Durante a audiência, houve calorosos debates sobre temas como a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, o Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental e a extensão da BR-319.
Os detratores da Senhora Marina Silva nesta sessão tentou desqualifica-la através de suas falas como transcritas de áudio original da agencia Brasil, a seguir:
“Se ponha no seu lugar”, Marcos Rogerio.
“Estou falando com a ministra e não com a mulher, porque a mulher merece respeito, a ministra, não”. Plínio Valério.
Dois Senadores presentes à sessão saíram em defesa da Ministra, sendo a senadora Eliziane Gama do PSD (MA) que chegou a gritar palavras de ordem durante a fala agressiva do presidente da comissão de que ele estaria sendo desrespeitoso. E o senador Rogerio Carvalho do PT (SE) que antes de encerrar a sessão, pontuou que “o debate político pode ser caloroso, pode se expressar as divergências, pontos de vistas, agora, manifestação de desrespeito é inaceitável”.
Diante das falas agressivas e após a fala do senador Plínio, a Ministra pediu para que o mesmo se retratasse e como não o fez, ela se retirou da audiência.
Reincidência
Plínio Valério já havia atacado anteriormente a ministra Marina Silva, durante um discurso público em um evento no Amazonas. Naquela ocasião, o senador afirmou: “Imagine o que é tolerar a Marina seis horas e dez minutos sem enforcá-la”.
Declaração
Ao deixar a audiência, Marina Silva falou com a imprensa e afirmou que não poderia permanecer após ser tratada mais uma vez com desrespeito.
“Eu não poderia ter outra atitude, mas eu dei a chance dele me pedir desculpas”, afirmou a ministra.
A ministra declarou que foi à audiência defender os recursos naturais brasileiros, “fazer com que a gente saia do não pode, para o como pode da forma certa?”. A ministra acrescentou: “Eles pensam que estão agredindo uma pessoa. Estão agredindo um povo”.
É repugnante o ultraje realizado pelos meninos da quinta série do senado federal brasileiro, sofrido pela Ministra Marina Silva, que não teve sua trajetória reconhecida seja por ser do gênero feminino, seja por ser uma figura pública, seja por ocupar um cargo e função de Estado.
Portanto não podemos tolerar que estas atitudes machistas e misóginas que tentam desqualificar as mulheres, se perpetuem, ainda nos dias de hoje, afinal se queremos uma sociedade igualitária o mínimo esperado daqueles que deveriam dar exemplos é respeito.
Por Thony Oliveira (Antonio Oliveira), colunista O Centroeste / Fonte de informações: Agência Brasil / Foto: Lula Marques
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