Impulso para a saúde


Não é preciso muito exercício para colher os benefícios. E nem precisam ser as mesmas monótonas práticas. Poucos minutos por semana fortalecem os ossos na meia idade. E da maneira mais divertida

Pular prepara o corpo para resistir ao enfraquecimento dos ossos na fase mais avançada da vida.

E as mulheres parecem ser as maiores beneficiadas.

É o que revela um estudo da Universidade Metropolitana de Manchester (Inglaterra).

Nele, foi feito um experimento com 14 mulheres, na faixa dos 50 anos.

Elas praticaram três tipos de pulos.

O primeiro foi tomando impulso para saltar do chão.

O segundo foi pulando do alto de uma caixa até o chão (exercício comum no crossfit).

Por último, fizeram a “queda de calcanhar”.

Neste movimento, fica-se na ponta dos pés o mais alto possível antes de cair sobre os calcanhares.

Saltos foram escolhidos porque exercício de alto impacto estimula as células de crescimento dos ossos.

Todas fizeram um salto a cada quatro segundos.

Depois trocaram para um descanso mais longo, realizando um salto a cada 15 segundos.

Os melhores resultados foram obtidos saltando do chão com impulso.

Em seguida, vieram os pulos de caixas e das “quedas de calcanhar”.

O estudo não mediu a densidade óssea.

Mas o impacto da aterrissagem no solo durante os exercícios foi significativo.

Combinado com a pressão sobre os músculos, medida por eletrodos, acredita-se que isso seja suficiente para fortalecer os ossos.

Medições semelhantes de impacto muscular e força foram observadas em estudos anteriores.

Os efeitos dos pulos equivalem a um ganho líquido de cerca de 2% da densidade mineral óssea por ano.

O que pode ser suficiente para afastar a osteoporose.

Para isso, o estudo recomenda 30 saltos, três vezes por semana.

O que daria sessões de dois minutos, com um tempo de descanso mais curto para completá-las.

No total, seriam apenas seis minutos de exercícios simples de saltos por semana.

“Estes movimentos são realmente fáceis e podem ser feitos em sua própria casa”.

A explicação é de um dos autores, Dr. Gallin Montgomery.

“Muitas vezes, uma caminhada não é suficiente para a saúde óssea”.

“E esperamos que isso incentive mais mulheres a realizar exercícios de alto impacto”.

Mas, atenção.

Converse com um médico antes de iniciar novos exercícios.

O estudo foi publicado no Journal of Electromyography and Kinesiology.

O que você come também influencia na saúde óssea.


Fonte: Lucilia Diniz
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