Senador Canedo: Câmara rejeita projetos da Prefeitura sobre Iamesc e Ligeirinho

Fotos: Lucieni Soares

Vereadores de Senador Canedo rejeitaram durante a sexta sessão ordinária desta quarta-feira, 24 de fevereiro, dois projetos enviados pelo Executivo Municipal

O Primeiro, de Nº 001, revogando o artigo 41, da Lei Municipal nº 1.844, de 24 de dezembro, relacionado ao plano de cobertura do Instituto de Assistência Médica dos Servidores de Senador Canedo (Iamesc), o que implicaria na retirada de direitos de uma servidora de carreira que precisa realizar uma cirurgia de alta complexidade, avaliada em R$ 140 mil.

Manifestaram-se contra a proposta os vereadores: Anderson Gaúcho, Daniel Cardoso, Celismar Lima, dr. Leonardo Assunção, Elismar Mendes (D´mel), Professor Robson Henrique, Rosalvo de Souza, dr. Reinaldo Alves, Sérgio Bravo Júnior, Vilmar Lima e Welma Lira. Manifestou-se favorável ao projeto o vereador Ediney Domingues. Os parlamentares Eliel José e Wesley de Souza estavam ausentes da sessão, e o presidente não vota.

O segundo projeto, de Nº 003, revogando a Lei Municipal Nº 1.109, retornando o nome das unidades de atendimento Ligeirinho para Ganha Tempo – Sistema de Serviços Municipais.

Justificando irrelevância do projeto diante de outras demandas pontuais e mais urgentes, os parlamentares Anderson Gaúcho, Celismar Lima, dr. Leonardo Assunção, Elismar Mendes, Rosalvo de Souza, dr. Reinaldo Alves, Sérgio Bravo Júnior, Vilmar Lima e Welma Lira vetaram o projeto. Vereadores Daniel Cardoso, Edney Domingues e professor Robson Henrique foram favoráveis.

Ainda no decorrer da sessão os parlamentares justificaram a votação. Celismar Lima (PROS) ressaltou que projeto que for para prejudicar o servidor público não terá seu apoio em nenhuma hipótese. “Acho que estas situações precisam ser discutidas e pontuadas, resguardando sim o instituto e o servidor de carreira e todo seu tempo de contribuição. E esta servidora tem no seu plano a perspectiva de um tratamento digno. Quanto à troca do nome do Ligeirinho penso que há coisas mais interessantes para esta Casa avaliar”.

Daniel Cardoso (PSC) justificou voto contra o projeto por entender que a servidora está confiando no tratamento. “É uma servidora do nosso município, por isso fui contra e estou aqui deixando a vocês que esta pessoa deve ter um atendimento digno, que seja respeitado o que foi aprovado pelos vereadores nesta Casa. Agora, quanto à troca de nomes acho que Ganha Tempo é um nome mais bonito e profissional do que Ligeirinho”.

O presidente da Câmara, Carpegiane Silvestre (DEM), também deu o parecer dele. “Um dos projetos é para evitar o tratamento de uma servidora de carreira, e o outro para mudar o nome do Ligeirinho. Acredito que a ficha do atual prefeito Fernando Pellozo ainda não caiu. Andando nas ruas de Senador Canedo, vejo buracos para todo lado; a saúde não está funcionando”, frisou.


O Professor Robson Henrique (PROS), que é servidor de carreira, disse que decidiu votar contra o projeto, porque há toda uma expectativa de uma servidora e sua família, que é segurada e que ainda não tinha usado o plano de saúde para uma situação tão complexa como esta. “Agora, neste momento tão delicado que estamos vivendo diariamente com a Covid-19, poderíamos deparar com o sonho de uma cirurgia ser interrompida. Com relação ao nome do Ligeirinho também votei com o Daniel, pois acredito que precisa ser uma coisa mais formal e não vejo tanto problema quanto a isso”.

A vereadora Welma Lira (Patriota) também se posicionou. “É uma vergonha esta Casa de Leis parar para aprovar estes dois projetos e isso hoje foi um tapa na cara da sociedade; a saúde de Senador Canedo é notícia o tempo todo então olhe para o povo, prefeito. É minha primeira vez nesta Casa, e queria parabenizar os nobres colegas pela atitude e dizer a comunidade que esta Casa de Leis está representando todos vocês”.

Reinaldo Alves (DEM), também servidor de carreira, reiterou que nestes dois meses de administração municipal, o prefeito Fenando Pellozo enviou à Câmara apenas estes dois projetos. “Olha o que prefeito manda para esta Casa, uma servidora pode perder a vida com mais de dez milhões em caixa, por isso revogar uma lei contra uma servidora que está com problema seríssimo, doença degenerativa, que precisa de um atendimento especial, vem-me a pergunta. Quer dizer, vale mais dinheiro em caixa do que a vida do servidor?”.


Leonardo Assunção
(PL) disse que não irá compactuar e não vai votar em projeto para prejudicar o povo e o servidor público. “Estes dois projetos me envergonham, demostram cada vez mais que esta administração é sem projetos”.

Vilmar Lima (PSDB) complementou que ambos os projetos não chegaram em boa hora ao Legislativo diante do que a cidade está precisando, enquanto Sérgio Bravo Júnior (PL) se manifestou a favor do que for melhor para o município. 


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Informações via assessoria Câmara
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