Telemedicina garante rapidez no atendimento a doentes cardíacos


Um serviço de telemedicina que emite laudos de exames de eletrocardiograma à distância garante rapidez no atendimento e diagnóstico para pacientes com doenças cardíacas nas unidades de saúde pública em todo o país

Esta parceria entre o Hospital do Coração (HCor) e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) contribui para um menor índice de mortalidade.

Um aparelho semelhante a um smartphone transmite o exame eletrocardiograma do paciente para a Central de Telemedicina do HCor.

O sinal do equipamento é enviado via telefonia celular ou internet. Na central, os dados dos exames são analisados por cardiologistas de plantão e um laudo deve ser emitido em até dez minutos para os socorristas do Samu e UPAs. O laudo apontará a normalidade ou não da atividade cardíaca.

Para o cardiologista Fábio Taniguchi, coordenador da Telemedicina do HCor, a agilidade em tratamentos cardíacos salva vidas. “Os primeiros minutos são fundamentais em casos de infarto e arritmias. Cerca de 50% das mortes por infarto acontecem nas primeiras 24 horas após o evento cardiovascular. Estamos fornecendo tecnologia de ponta e atendimento especializado para salvar vidas”, disse.

São 285 unidades de saúde que contam com o serviço de telemedicina – sendo 91 em Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e 194 em Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Desde 2009, quando o programa começou, já foram realizados cerca de 1 milhão de laudos, uma média de 22 mil por mês.

O cardiologista destacou que a telemedicina atende a uma demanda de um país extenso como o Brasil. “É uma solução bastante interessante considerando a falta de especialistas nos locais. A gente não pode esquecer que o Brasil é um país de dimensões continentais e, quando nós estamos em áreas mais remotas, o profissional mais especializado não está nessas regiões”, disse.

Além da emissão rápida do laudo por especialistas, a Central de Telemedicina do HCor dá apoio na condução de casos clínicos complexos. “Na complexidade, nós também entramos em contato com essas unidades auxiliando no tratamento, propondo uma discussão do caso para a melhor conduta de cada paciente quando se faz necessário”, disse Taniguchi.

“O que observamos é que o apoio que nós damos, seja ele no diagnóstico seja na troca de informações e auxílio à conduta do caso, sempre é muito interessante e sempre proveitoso”, disse ao acrescentar que a telemedicina deve ser realizada dentro dos padrões já aprovados pelo Conselho Federal de Medicina. Fonte: Agência Brasil
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Post: Lucieni Soares

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