Anápolis: Volta às aulas presenciais tem causado sofrimento e preocupação a estudantes e usuários que dependem do transporte coletivo


Voltar às aulas presenciais em Anápolis se tornou realidade para grande parte dos estudantes

A volta as aulas presenciais em Anápolis veio acompanhada de sofrimento e preocupação, isso porque o transporte público do município, que vinha com o uso em baixa por conta dos decretos restritivos de isolamento e a adoção do ensino remoto, voltou a ter uma demanda alta.

Algumas das adaptações de veículos, trajetos e horários feitos durante a crise sanitária, a fim de adequar os gastos da frota com a realidade do vírus, agora interferem e até prejudicam os estudantes que necessitam do transporte para ir e voltar das unidades de ensino.

Um destes exemplos pode ser encontrado na comunidade de Souzânia, distrito de Anápolis, conforme relatado por Dione Silva Louredo, acadêmico de Direito e morador local.

“Os estudantes saem daqui por volta das 17h e só conseguem pisar em casa novamente às 00h. Antes, tínhamos um ônibus próximo às 22h, que beneficiava tanto os acadêmicos quanto os trabalhadores do distrito”, contou Dione.

Em resposta, o diretor-jurídico da Urban, Carlos Leão, informou ser de responsabilidade da Agência Reguladora Municipal (ARM) o planejamento e definição dos serviços, mas destacou que os técnicos da empresa seguem atentos e “em constante análise da operação” para se adequar às necessidades dos usuários.

O presidente da ARM, Robson Torres, explicou a logística por trás do sistema de transporte público municipal e destacou o constante monitoramento a favor do melhor suporte para a população.

“Chegamos a operar em Anápolis com 190 veículos diariamente. Hoje, estamos com 146 e mais 70 na reserva, porém, já com adequação nas linhas, horários e até mesmo implementação de novas rotas”, sustentou.

“Apenas ontem, 08, tivemos 1.610 estudantes fazendo uso do sistema. Inclusive, batemos o recorde de usuários em um só dia desde a chegada da pandemia. Foram mais de 55 mil pessoas”
, completou.

Robson também comentou a situação dos moradores de Souzânia e o que pode ser feito em situações do tipo.

“É nossa obrigação avaliar todas as requisições e críticas que nos chegam. É inclusive por isso que criamos a ouvidoria, para dar respostas à sociedade”, afirmou.

“Podemos até fazer uma testagem de uma semana para acompanhar os resultados, a depender da demanda de usuários. A única coisa que não dá é para implantarmos linhas e horários novos para transportar apenas um ou dois passageiros, pois cada quilômetro andado tem um custo”, reiterou.

Os interessados em encaminhar alguma questão sobre o transporte coletivo para a ARM podem utilizar o telefone: (62) 3902-1242 ou e-mail: ouvidoria-arm@anapolis.go.gov.br.

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