Famigerado Rebanho


Faço parte de um clã, o qual se nega ser negacionista, ou se nega a compactuar com as atrocidades que o des-Governo Bolsonaro e seus seguidores, sejam eles políticos e/ou cidadãos de outras camadas sociais da nossa sociedade, cumprem à risca o manual da vez, acometendo aos brasileiros suas sandices inescrupulosas


Pois bem a maioria da nossa população brasileira desaprova as medidas governistas do Planalto, mas é hipócrita, afinal reza a cartilha sem tirar uma vírgula e ainda se diz vítima ou se faz de...

Somos vítimas de quem? Da própria sandice em atos revelados em nosso dia-a-dia? Só se for...Então eu que no meio estou, obviamente faço parte disso, deste rebanho ridículo. Amarrado pelo bem servir e ao capital, amarrado à própria sorte, da sobrevivência.

Entretanto não compactuo em lograr meu tempo em boates, bares, campos de futebol, feiras, eventos, enfim lugares aglomerados e nem mesmo em transportes coletivos.

Então o destino...Destino? Ah claro, tenho que achar um culpado para o meu erro. Erro...? Pois bem, esse trouxe a famigerada louca a me consumir em noites e dias ao acaso do tempo a fim de me deixar prostrado, enquanto se esvaia meu querer, meu ter, meu não fazer.

Como posso ser intransigente com as pessoas para que tenham atitudes boas para si, bem como para com seus semelhantes? Como posso querer as situações que não dependem só de mim, tal qual este inimigo invisível fabricado pela famigerada corrida do capital, sustentado pela ignorância da nossa sociedade em todas as suas esferas, possam ser controladas?

Triste fim daqueles que não tiveram tempo, mas queriam. Triste fim daqueles que tem tempo, mas não querem. Triste fim de nós, sucumbindo ao acaso, a cada dia...


Por Antonio Oliveira - Colunista O Centroeste / Ilustração: Kako Abraham

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