Brasil x Argentina e o Jogo dos 7 erros


Há quem diga que é um problema futebolístico, porém há quem diga seja um problema político, ou que seja um problema de organização estrutural, mas também um problema cultural, ainda um problema de desordem social e desrespeito as leis

Talvez todas estas análises realizadas pelos torcedores, jogadores de futebol, crônica esportiva, cientistas políticos e políticos façam parte de um jogo fora das quatro linhas do campo de futebol da arena Corinthians na tarde deste domingo, 05, que antecede o tão esperado centésimo nonagésimo nono ano de independência do Brasil, quando foi cancelado o jogo entre Brasil x Argentina pelas eliminatórias por ter a participação em campo de quatro jogadores que atuam em países europeus os quais se encontram com restrição para entrada no País.

Portanto os brasileiros aguerridos, trabalhadoras e trabalhadores sem emprego, sem comida na mesa, sem dinheiro no bolso, com dívidas crescentes do que ainda não foi consumido e talvez nem chegue a ser para suprir suas necessidades básicas, mas não somente, pois que sofre também com a falta de circo que por momentos em tempos outrora lhes fazia esquecer os desmandos e descasos da elite política deste país tropical que em sua terra fértil tudo que planta dá, mas hoje não para sustentar os filhos desta.

No palco da Neo Quimica estava a seleção Canarinho pronta a enfrentar os Hermanos Argentinos com difusão televisiva do maior canal aberto do país, porém mal começou o espetáculo, alias registre-se aqui estava uma constelação de jogadores dentre eles Messi, Neymar, Gabigol, Miranda, entre outros, e de forma inusitada tudo barrou e a esperança de esquecer a pandemia, mortes, desgoverno, desemprego, inflação, gasolina as alturas, distorção de prioridades, enfim tudo volta a realidade quando o General Diretor da ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária) dá a ordem que Barra a ilusão, contudo o massacre deve continuar sem refresco e o choro pode ser e é livre porque assim querem.

Não se iludam “brazucas” cordiais, pois não se faz necessário uma lupa para entender o que está para além das quatro linhas do espetáculo, mas óbvio que não ficariam sem um que viesse confundir e deixar atônitos, pois que nada é por acaso afinal através de uma falha inequivocamente constante nas fronteiras aeroportuárias do Brasil, pois caso a fiscalização funcionasse de verdade nas alfandegas, nada disso teria ocorrido, portanto a seguir o jogo, não de futebol, mas dos sete erros:

1. Jogadores Argentinos oriundos de trajetos da Europa constando em seus passaportes adentram ao País pela porta da frente com autorização alfandegária;

2. Quatro Jogadores que entraram de forma equivocada deveriam permanecer reclusos em quarentena, mas por três dias consecutivos transitam livremente, fazendo suas atividades sem nenhuma fiscalização, como os treinos;

3. Órgãos do Governo como ANVISA e Policia Federal sabiam da existência de Jogadores que não poderiam estar em território brasileiro;

4. Argentina libera às 13 horas deste domingo a lista dos jogadores, dentre os quais Emiliano Martines, Buendia, Cristian Romero e Giovani Lo Celso entrariam em campo no confronto entre Brasil x Argentina pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo no Qatar;

5. A Polícia Federal deixou de realizar fiscalização no trânsito dos jogadores que deveriam ficar reclusos ao quarto do hotel;

6. As autoridades bem como a própria ANVISA não antecederam as ações a fim de coibir o inicio da realização da partida de futebol;

7. O aparato do circo fora montado para o espetáculo do desGoverno brasileiro com viaturas da polícia federal, cavalaria e comitiva de barra.

Mais uma vez o Brasil se torna piada e há quem diga que o governo agiu corretamente, pois aqui não é uma república de bananas, verdade, talvez seja sim de idiotas que se deixam levar pelas atrapalhadas constantes e desconcertantes destes políticos do Planalto Central que são seguidos por inúmeros outros agentes e energúmenos país afora.

Tudo poderia ser realizado dentro das quatro linhas da ética, sensatez e equilíbrio mesmo com a falha estrutural de governança nas fronteiras, contudo as leis poderiam ser aplicadas sem que precisasse saltar aos olhos do mundo a lambança da aplicabilidade do “jeitinho brasileiro” para favorecer a entrada dos argentinos em campo, em que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) pode estar envolvida, ou não! Contudo por toda a inoperância existente, o circo se montou para agredir uma nação irmã, para agredir e boicotar a maior empresa de difusão do País e a deixar os brasileiros sem o alento de alguns momentos mágicos do futebol em que a ludicidade daria vazão aos tempos difíceis desta época e deste País que assola seus brasileiros com desemprego, inflação, miséria e fome, portanto o choro é livre e isso não tem como lhes tirar, mas as lágrimas sim, pois já não existem, estão secas.

O show de Messi não existiu, os dribles de Neymar e as arrancadas de Gabigol ficaram para outra oportunidade, pois Barra encerrou o espetáculo.

Por Antonio Oliveira - Colunista O Centroeste / Foto: CBF
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