A Política da Vacina e as Mortes no Brasil

Por Antonio Oliveira


Estamos saindo de um ano sombrio, mas não sem antes sermos marionetes dos governantes que insistem em falácias para continuar o negacionismo recorrente quanto à “gripezinha da Covid-19”, diante da gravidade de crise humanitária, pela qual todos passamos, inclusive os políticos e seus familiares

Nesta terça feira, 08 de dezembro de 2020, o Ministro da Saúde General Eduardo Pazuello bateu boca com o Governador do Estado de São Paulo João Dória a respeito da vacinação e seu calendário


É sabido que o Presidente da República Jair Bolsonaro, se apega a ideologia de sua cabeça e, portanto acredita que uma vacina de origem chinesa não seja o melhor para o povo brasileiro. Ou talvez nem seja este o fato, mas sim o de que seu opositor político, Dória chame para si os holofotes sobre o fato. Porém também com seu negacionismo perdurante faz com que o Ministério da Saúde trabalhe com a sua cabeça e não com estratégias a fim de amenizar os estragos corroborados por seus atos e falas desde o inicio da pandemia. Pois hoje o Brasil chega a triste e dolorosa marca de 178.184 mil vidas ceifadas, e, portanto voltando ao pico, oras que nas ultimas 24 horas chegamos a 796 mortes, este levantamento é realizado através do consórcio de veículos de Imprensa de dados das secretarias de saúde dos Estados, desta terça feira, 08 de dezembro.

Temos pesquisas avançadas com várias vacinas, inclusive com a comemoração da aplicação da primeira vacina no Reino Unido, para o grupo prioritário de idosos, neste dia, o que se tornou um alento para toda a população mundial. Entretanto não é uma vacina de origem inglesa e sim americana, pois se trata da Pfiezer/ Biontech sediada nos EUA.

Enquanto que a inglesa de Oxford-AstraZenica encontra-se na última fase para estudos quanto aos efeitos demonstrados através das dosagens aplicadas para os adultos mais velhos quanto a sua eficácia. E como não há um padrão para todos os grupos e nem as dosagens, então se torna necessário este estudo para que não haja complexidade para os profissionais de saúde com pouco tempo de treinamento formal. Todavia há otimismo quanto ao resultado tendo em vista o custo equitativo em comparação à vacina de mRNA (a americana e a chinesa) que chegam a 90% de eficácia mas também necessitam de freezers para temperaturas ultrabaixas.

Segundo Maria DeloriaKnoll, Cientista da Escola de saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg relata que foi um ano difícil, mas viu o desenvolvimento de ensaios clínicos de 58 vacinas contra o coronavírus. Portanto é uma conquista notável e uma boa notícia necessária para os casos de COVID-19. Contudo a vacina Oxford-AstraZeneca é uma vacina sem fins lucrativos que visa o fornecimento global com igualdade e compromisso para países de baixa e média renda.

Knoll diz que a responsabilidade pela escolha da vacina depende dos grupos técnicos consultivos de imunização nacionais, ou seja, no caso do Brasil a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) terá que considerar todos os fatores e decidir qual vacina ou quais são as melhores para o País.

Todavia a Coronavac, a qual faz parte de estudos a partir do mRNA, citado acima, já está sendo utilizada em carácter emergencial na China sendo uma das três vacinas aplicadas, porém sem regulamentação oficial de registro pelo Governo Chinês.

Em São Paulo a vacina está sendo desenvolvida pelo Laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantã, o qual é ligado ao Governo Paulista, com expectativa de término das pesquisas no Brasil, para o dia 15 de dezembro próximo.

O governo de São Paulo elaborou um plano a parte do exposto pelo Ministério da Saúde e adiantou as fases para vacinação da população paulista a começar no dia 25 de janeiro de 2020, com aquisição pretendida de 46 milhões de doses. Sendo que o laboratório afirma ter capacidade de fabricação de 300 milhões de doses ao ano.

Nesta guerra política, não obstante o problema de que as vidas das pessoas estão indo literalmente a sete palmos, o Governo Bolsonaro através de sua politicagem pelo Ministro Pazuello apresentando um esboço de como será a vacinação no Brasil, porém sem datas e sem perspectiva de que se realmente teremos vacinas suficientes para toda a população, Pois que fizemos partes de testes, porem estamos indo para o fim da fila para adquirir as mesmas.

Bolsonaro atrai para si “mais do mesmo” em que Governadores que estavam tendo ações voltadas à contenção da Covid-19 com iniciativas a favor da vida, tomem agora posicionamento a favor de um Governante e sua cúpula negacionista. O Governador Ronaldo Caiado do Estado de Goiás, se posiciona de forma a retroceder e ficar ao lado de quem nunca se valeu por princípios pela vida para as suas decisões. Contudo Prefeitos de cidades do interior do Estado via Associação Goiana de Municípios tomam posição contraria e irão negociar urgente sobre a vacina no Butantã, para a sua população.

O Governo Federal com a cúpula de Bolsonaro e Ministro Pazuello bem como com seus fidedignos Governadores querem o que até fevereiro ou março, com este esboço de vacinação? Mais mortes? Será que 180 mil mortes são poucas para Bolsonaro, Pazuello e Cia?.

Mais de Antonio Oliveira AQUI


Acesse nosso grupo no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/JBJD6YZE0scBGAqHecmyD6
Conteúdo e Notícias
Leia a descrição

Inscreva-se



Instagram Siga nosso Instagram  

Curta a FanPage

Postar um comentário

Comentários