O Covid-19 e o SUS


O SUS é a nossa salvação, nesta crise, pela capilaridade em todo o território nacional, estamos portanto à frente de muitos países ricos, em que a população precisa pagar pelos exames iniciais e por ventura o tratamento

Todavia a maravilha do SUS é sucateada por conta dos descasos em manutenção, implantação e implementação de leitos e aparelhos, segundo matéria publicada na Folha de São Paulo esta semana.

A maior precariedade dos hospitais da rede pública está nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, devido a maior falta de recursos, já no Sul e Sudeste o caos fica por conta do Estado do Rio de Janeiro, abandonado a décadas pelo poder público.

Fernando Cazian da Folha relata que os municípios estão deficitários em leitos de UTI pública e privada em mais de 90% e havendo necessidade os pacientes terão que ser encaminhados aos hospitais de referência de seus Estados, e mesmo assim não é possível suprir uma possível demanda.

Segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) deve existir 1 leito para cada 10 mil habitantes. Esta orientação é seguida por 17 Estados da Federação, de acordo com dados do Conselho Federal de Medicina, Ministério da Saúde e IBGE.

O total de leitos de toda a rede pública e privada de UTIs no Brasil chega a 47 mil, sendo de 2,1 leitos para cada 10 mil pessoas.

Tendo em vista os fatos em epicentros da epidemia, até o momento a demanda chegou a 2,4 leitos por cada 10 mil habitantes.

Apesar de tantas falhas para uma possível demanda, temos a favor do Brasil a quantidade de idosos menor que a Itália, por exemplo, já que estes são os mais vulneráveis, dentre a população.

Porém, apesar de tudo temos o SUS frente ao Covid-19, bem como a conscientização permanente da população, para hábitos simples mas de vital importância para mitigar a proliferação deste vírus como:

Lavar bem as mãos,

Usar álcool gel,

Evitar cumprimentos de mãos e abraços,

Evitar aglomerações,

Ao tossir levar a boca até o braço,

Evitar compartilhar objetos de uso pessoal,

Lavar as mãos ao tocar maçanetas e torneiras.

Essas pequenas atitudes podem fazer a diferença.

Viva a vida, é só mais uma crise passageira.

Por Antonio Oliveira via informações Folha SP


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