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Anápolis: Noiva receberá indenização por vestido que não fechou no dia do casamento


Manicure de Anápolis disse que se lembra de ter entrado com a roupa 'meio aberta'. Empresa que fez a locação disse que pagará valor determinado pela Justiça

A manicure Patrícia Rodrigues, que deve ser indenizada em R$ 4 mil por ter recebido vestido muito apertado no dia do casamento: contou sobre como foi o dia da cerimônia e a frustração que sentiu na data pela qual tanto esperou.

“Primeiro me deu aquela sensação de desespero. [...] Foi do jeito que deu, porque foi um pedaço costurado, um pedaço aberto e outro tentaram tampar com o véu”, recordou.

O casamento foi em 2015, em Anápolis. Até hoje ela guarda a festa só na memória, porque disse que não conseguiu fazer fotos do jeito que estava e ficou com algumas só da igreja.

“Na verdade não deu [para curtir o casamento]. Não tive como nem sentar para comer com meus convidados. Eu chegava para cumprimentar e eles falavam: ‘seu vestido estava aberto, como você fez? Cadê o vestido?’”, contou.

Em nota, a loja Vânia Noivas disse que, mesmo cabendo recurso, irá cumprir a determinação judicial. Informou que um zíper se rompeu e que "geralmente, as noivas pedem para ficar bem justo, talvez o mal uso tenha provocado o incidente".

A loja disse ainda que lamenta o incidente e que, quando houve a reclamação, tentou de todas as formas reparar os danos, mas que a cliente "não quis acordo e preferiu as vias judiciais".

Patrícia disse ainda que a cerimônia era comunitária, então ainda foi muito apressada pela organização. Quando chegou mesmo ao altar, já havia chorado, estava nervosa e abalada por toda a situação.

“Eu fiz a prova três dias antes, a proprietária fechou o vestido sozinha, estava bom, tudo ok. [...] Três dias depois fui buscar. Só descobri que não servia meia hora antes”.

Depois de tudo, Patrícia disse que irá fazer outra cerimônia. “Só que desta vez o vestido vai ser mandado fazer, e de preferência de amarrar atrás para não correr o risco. Nada de zíper mais”, brincou.


Reivindicação

Depois de toda a frustração, Patrícia disse que foi procurar a loja na segunda-feira, dois dias após o casamento. Ela contou que reclamou e que foi informada de que a dona entraria em contato com ela para tentar conversar sobre a situação.

“Eu esperei três, quatro meses e ela não entrou em contato. Foi quando eu decidi entrar na justiça”, lembrou.

Cerca de quatro anos depois de entrar com o processo, ela recebeu a ligação de uma madrinha de casamento, na sexta-feira, 28, contando que havia lido sobre uma noiva que seria indenizada com uma história similar à dela.

“Eu fui ler e era eu mesma. Amigos e parentes me perguntaram no WhatsApp. Todo mundo até ria quando eu falava que nem eu sabia que já tinha saído a indenização”, contou.

Nota da loja Vânia Noivas:

"Nossa empresa sempre procura atender da melhor forma possível todos os nossos clientes, são pessoas exigentes e de fino gosto, já estamos no mercado há mais de 15 anos, e esse é o primeiro processo que enfrentamos, nosso MIX de serviços é muito grande, atendemos noivas, noivos, debutantes, adultos, crianças e vestimenta para variadas festas, nesse caso específico foi um zíper que se rompeu, geralmente as noivas pedem para ficar bem justo, talvez o mal uso tenha provocado o incidente, o que lamentamos muito, isso ficou claro desde o primeiro momento. Quando houve a reclamação tentamos de todas as forma reparar os danos, mais infelizmente a outra parte não quis acordo e preferiu as vias judiciais, vamos cumprir a ordem judicial reparar o solicitado e continuar fazendo o melhor para nossos clientes". Fonte: G1 Goiás
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Post: Lucieni Soares

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