Crixás: Enel deve pagar R$ 20 mil de indenização a criança que sofreu choque elétrico


No dia 27 de janeiro de 2017, o menino estava brincando próximo a uma cerca elétrica e acabou sofrendo um choque ao encostar no arame

A Enel Distribuição Goiás, antiga Celg, foi condenada a pagar R$ 20 mil a uma criança que sofreu choque elétrico, em Crixás. O valor é referente a danos morais. A sentença é do juiz Alex Alves Lessa, titular da comarca de Crixás.

O menino teria sofrido uma eletroplessão, devido a um cabo solto da rede elétrica. O acidente aconteceu no dia 27 de janeiro de 2017. De acordo com o juiz, os danos morais são referentes ao período de tratamento da criança, que ficou um mês em tratamento hospitalar, trazendo desconforto e transtornos que abalaram o moral e emocional do menino.

O juiz ainda destacou que o sofrimento foi elevado, devido as queimaduras causadas e o prolongado tratamento das lesões, sobretudo se tratando de uma criança.

Conforme explicado pelo magistrado, a empresa prestadora de serviço público deve indenizar caso haja dano, exceto se o problema for causado pela vítima, terceiro, caso fortuito ou força maior, devendo ser comprovado em todas as situações.

Porém, este não foi o caso onde a criança sofreu choque elétrico. Ficou comprovado nos autos que pode ter havido omissão da empresa quanto aos cuidados na instalação elétrica, pois não fez o reparo em tempo hábil da rede que foi rompida, permitindo a descarga elétrica na criança.

Como aconteceu o caso da criança que sofreu choque elétrico, em Crixás

No dia 27 de janeiro de 2017, um menino estava brincando próximo a uma cerca elétrica e acabou sofrendo um choque ao encostar no arame, que recebeu uma carga elétrica. O acidente aconteceu um dia após uma tempestade na cidade, que provocou a queda de fios de alta tensão da rede de distribuição de energia.

O menino desmaiou e ficou preso ao arame, recebendo a descarga elétrica. Ele só parou de receber a carga quando foi afastado por pessoas que estavam no local. Devido a gravidade dos ferimentos, ele precisou ser levado para o hospital, onde ficou 30 dias em tratamento por causa das queimaduras.

Durante o depoimento das testemunhas, o juiz entendeu que não havia como o menino saber que a cerca estava energizada. Além disso, segundo o magistrado, houve demora demasiada em consertar os fios que caíram, apresentando “extrema irresponsabilidade, pois eletricidade é algo com que não se deve em hipótese alguma negligenciar”, completou o juiz.

A Enel, se posicionou sobre o caso: “A Enel Distribuição Goiás informa que foi notificada e está avaliando a decisão judicial.”. Fonte: Dia Online
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Post: Lucieni Soares

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