Greve na Educação de Goiânia é deflagrada por tempo indeterminado

Por Antonio Oliveira


O Sintego realizou assembleia no Cepal do setor Sul (Centro de Popular de Abastecimento e Lazer) com participação de educadores da rede municipal de educação de Goiânia, nesta terça-feira, 15. Nesta foi deflagrada greve dos trabalhadores das escolas e centros de educação infantil do município

No entanto houve embate entre o Sintego (Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Goiás) e o Simsed (Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia) que quer a greve a partir desta data por "Tempo Indeterminado", até que as pautas reivindicadas pelos trabalhadores sejam atendidas pelo Prefeito da Capital Rogério Cruz, o qual alega não ter caixa para pagar o que está na Lei.


Durante a assembleia foi dado voz aos trabalhadores que estiveram pautando suas demandas como merendeiras, auxiliares de atividades educativas, administrativos em geral e professores. Dentre eles usou da fala Antonio Gonçalves, Presidente do Simsed, que dentre as pautas pontuou que o Sintego deveria abrir para a formação de um Comando de Greve a fim de sentar-se à mesa de negociação composto por um membro do Simsed, um auxiliar de atividades educativas, um administrativo e um professor. Esta proposta foi rechaçada veementemente pela executiva do Sintego e principalmente por sua Presidente Maria Euzebia de Lima (Professora Biá), a qual com manobras de fala induziu a categoria sobre os membros do comando composto pelo próprio Sintego.

Segundo a Presidente do Sintego, o Prefeito tem proposta de 9% de reposição da Data-Base, mas que o sindicato luta para que todos os administrativos da prefeitura possa receber a data base de 2021 que de acordo com sua fala depende de legislação, ou seja, ao que parece os trabalhadores só receberão o que já está estipulado pela Prefeitura.

Mas como ainda não chegou na Câmara o projeto de lei desta proposta do executivo, a categoria entrou em greve.

Todavia a maioria dos Trabalhadores administrativos não aceita retornar às atividades caso não seja reposto o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Outras demandas e ações deliberativas podem ser encontradas nos sites do Sintego e Simsed. Segundo a executiva dos sindicatos, os servidores que estão trabalhando em regime de contrato temporário devem acompanhar a greve, não precisam ir aos seus locais de trabalho, pois se o fizerem irão trabalhar dobrado.

Por fim houve votação das deliberações, a presidente do Sintego ao se ausentar do local foi vaiada e houve embate de palavras de ordem contra ela por não ter atendido a realização do Comando de Greve quanto a formação proposta pelo Simsed.

Este momento acalorado trouxera preocupação a segurança e integridade física da presidente do Sintego, por parte dos policiais presentes que falaram com um professor e este relatou aos mesmos que tudo estava controlado, pois seriam apenas gritos acalorados da manifestação de indignação pela truculência autoritária exercida pela professora Biá.

Sendo assim os policiais deixaram o evento, mas não sem antes entender todo o processo desta manifestação, ao qual foi relatado ao Policial Superior da Guarnição.

Por enquanto os educadores sejam administrativos e/ou professores da rede municipal de Goiânia estão em Greve por tempo indeterminado.

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