Servidores de Goiânia contra Desmandos de Rogério Cruz
O Simsed (Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia), o SindSaude-GO (Sindicado dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás), SOEGO (Sindicatos dos Odontologistas no Estado de Goiás) e outros sindicatos de trabalhadores e representantes de classe, estiveram nesta quarta-feira, 04, em ato contra as mazelas da administração pública municipal de Rogério Cruz, prefeito de Goiânia.
Os trabalhadores da capital manifestaram neste ato a falta de pagamento da data base dos servidores referente aos anos de 2020 e 2021, e a falta de condições necessárias para o retorno presencial às aulas por não ter a devida segurança à todos os atores envolvidos, apesar do que diz parecer do Chefe da Advocacia Setorial da Secretaria Municipal de Educação (SME), nº 1002/2021 de 16 de junho, tendo sido publicado na terça, dia 03 de agosto do corrente, servindo de suporte para impor a subserviência do servidor aos desmandos dos gestores da administração desta cidade.
De acordo com o referido parecer os profissionais da educação devem retornar ao trabalho sem nenhum impedimento às restrições que outrora fizeram parte dos protocolos a fim de assegurar a segurança à vida do servidor, como por exemplo os servidores portadores de comorbidades, acima de 60 anos, com crianças em idade escolar e que precisem de cuidados, e servidoras grávidas. Estas medidas encontram amparo segundo o documento de acordo com pareceres dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), e de acordo com a interpretação a cerca da conveniência da administração da Secretaria Municipal de Educação. Ainda neste mesmo parecer técnico a SME ignora o fato de que existem leis que mesmo citando neste documento não coaduna com a melhor prática para a coletividade, impondo a vontade ou quaisquer que seja a motivação para a não imunização. Outrossim, cabe dentro da legislação que haja restrições para o indivíduo que coloque em risco a coletividade. E pelo que vemos neste parecer o servidor que não se imunizar não estará propenso a nenhuma restrição do ponto de vista legal a não ser quanto a punição pela própria vida, mas também colocando a de terceiros em risco, e se sobreviver caso se contamine e passe adiante, talvez ganhe uma medalha.
De acordo com o referido parecer os profissionais da educação devem retornar ao trabalho sem nenhum impedimento às restrições que outrora fizeram parte dos protocolos a fim de assegurar a segurança à vida do servidor, como por exemplo os servidores portadores de comorbidades, acima de 60 anos, com crianças em idade escolar e que precisem de cuidados, e servidoras grávidas. Estas medidas encontram amparo segundo o documento de acordo com pareceres dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), e de acordo com a interpretação a cerca da conveniência da administração da Secretaria Municipal de Educação. Ainda neste mesmo parecer técnico a SME ignora o fato de que existem leis que mesmo citando neste documento não coaduna com a melhor prática para a coletividade, impondo a vontade ou quaisquer que seja a motivação para a não imunização. Outrossim, cabe dentro da legislação que haja restrições para o indivíduo que coloque em risco a coletividade. E pelo que vemos neste parecer o servidor que não se imunizar não estará propenso a nenhuma restrição do ponto de vista legal a não ser quanto a punição pela própria vida, mas também colocando a de terceiros em risco, e se sobreviver caso se contamine e passe adiante, talvez ganhe uma medalha.
Não obstante a esses fatores, ainda hão situações de descaso com a saúde pública do munícipio em que neste ato foi denunciado falta de medicamentos, inclusive dipirona, nos postos de saúde da região norte da capital, imagine medicamentos necessários para uso em pessoas em estado grave em decorrência de situações adversas, sem contar com o surto iminente em escala com nossas crianças e toda a comunidade para os próximos dias com este retorno desastroso.
As instituições de Goiânia não estão preparadas, pois há falta de material e equipamentos dispostos aos funcionários e mesmo às crianças. O Vereador Mauro Rubem esteve no ato e reiterou ser contra esta medida descabida sem as medidas necessárias, "minha posição é clara não existe controle sanitário de biossegurança para retornar às aulas, penso que a prefeitura está sendo relapsa e perigosa para a sociedade e no meu entendimento é preciso esperar que o nível de vacinação chegue pelo menos a 50% de duas doses para todos os moradores de Goiânia e lembrando que na cidade temos uma população flutuante de outros municípios diariamente, tornando mais um risco, portanto sou contrário e a prefeitura está errando!".
Estiveram presentes a este ato além do Vereador Mauro Rubem, também o ex-vereador Djalma Araújo, os presidentes dos sindicatos de trabalhadores, os servidores das diversas secretarias do município, além da Cavalaria da Policia Militar do Estado de Goiás e Guarda Civil Metropolitana.
A Polícia e a GCM a princípio estavam ali para coibir a entrada dos servidores no paço e assim o fizeram, bloqueando o acesso do carro de som ao logradouro mais próximo do prédio do Parque Lozandes. Porém ao final todos os manifestantes acompanhados pelas autoridades presentes adentraram aos corredores do paço gritando palavras de ordem contra as atitudes do Prefeito e sua Administração tendo neste momento recebido apoio dos profissionais que se encontravam trabalhando em suas repartições. Por fim, apesar da iniciativa contundente por parte dos mandatários do poder em tentar coibir a manifestação, tudo ocorreu de forma tranquila e ordeira.
Assista no vídeo abaixo a movimentação dos servidores nas dependências do Paço, as falas do Vereador Mauro Rubem e de uma servidora:
O Simsed e demais sindicatos convocam todos os servidores para nova manifestação na Câmara Municipal de Goiânia na quarta-feira, dia 11 de agosto, às 09:00h.
O Simsed convida para a assembleia virtual que ocorrerá nesta quinta-feira, dia 05, às 19 horas.
Local: google meeting (o link será disponibilizado nos grupos antes da assembleia).
Serão discutidos todos os pontos importantes para os trabalhadores municipais, como o retorno presencial das aulas, data-base, entre outros.
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