Esmalte é um dos produtos de beleza mais populares do mundo, mas nem todo mundo sabe que ele tem uma história muito antiga e curiosa
Pintar as unhas é uma prática que existe há milhares de anos e que passou por muitas transformações até chegar às cores e estilos que conhecemos hoje.
Os primeiros registros do uso de esmalte vêm da Antiga China, por volta de 3.000 a.C. Naquela época, as pessoas usavam uma mistura feita de cera de abelha, clara de ovo, goma arábica e pétalas de flores para colorir as unhas. Já no Egito Antigo, o esmalte também tinha um significado social: as cores indicavam o status de cada pessoa. A rainha Cleópatra, por exemplo, usava tons de vermelho escuro, enquanto as classes mais baixas usavam cores claras.
Com o passar do tempo, o esmalte evoluiu. No início do século XX, com o avanço da indústria química, surgiu o esmalte moderno, feito à base de nitrocelulose, o mesmo material usado na pintura de carros. A partir daí, o produto ganhou brilho, durabilidade e uma variedade enorme de cores.
Hoje, o esmalte não é apenas um item de beleza, mas também uma forma de expressar personalidade e criatividade. Existem versões com glitter, efeito fosco, cores que mudam com a temperatura e até esmaltes ecológicos, feitos sem substâncias químicas prejudiciais.
Outra curiosidade é que o esmalte também passou a ter funções protetoras, ajudando a fortalecer as unhas e evitando que quebrem facilmente. Além disso, a indústria continua inovando, criando produtos com secagem rápida e fórmulas veganas.
Em resumo, o esmalte é muito mais do que um simples cosmético, ele é o resultado de séculos de história, cultura e ciência, unindo beleza, arte e tecnologia em um pequeno frasco colorido.




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