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Suposto serial killer de Rio Verde confessa crimes e diz que ouvia vozes para matar



Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, suposto serial killer, confessou nesta última terça-feira, 23, ter cometido três feminicídios em Rio Verde

Em depoimento ao delegado Adelson Candeo, titular do Grupo de Investigações de Homicídios, Rildo afirmou que recebia “comandos” para matar. “Vozes me faziam sair de casa para matar”, disse.

Segundo o seu depoimento, ele afirmou não se lembrar do que havia feito, após os crimes. “Ele relatou que sente coisas, ouve vozes e precisa sair de casa. Depois, diz não se recordar de muitas coisas”, relatou o delegado Candeo.

De acordo com as investigações, Rildo mantinha uma fachada de normalidade diante de amigos e familiares, mas nos crimes demonstrava frieza, desprezo pela vida humana e extrema crueldade. “O crime era para satisfazer um desejo pessoal e se desfazer dessas mulheres como lixo”, pontuou o delegado.

No caso de Monara Pires Gouveia de Moraes, de 31 anos, a motivação teria sido vingança. O suposto serial killer alegou que ela havia furtado R$ 600 durante uma faxina em sua casa. “Ele disse que a encontrou um mês depois, levou-a a um terreno e a matou”, explicou Candeo.

Antes da confissão, a Polícia Civil já havia reunido indícios da participação de Rildo nos feminicídios, como a análise da localização do sinal de seu celular, que confirmava sua presença nos locais dos crimes.

Morte de jovem que ia trabalhar

Elisângela Silva de Souza, de 26 anos, foi encontrada morta em um lote baldio, em Rio Verde, no dia 11 de setembro. Segundo a Polícia Civil, ela foi morta por Rildo enquanto estava a caminho do trabalho, após anunciar assalto e obrigar a moça a acompanhá-lo até um terreno.

O delegado Adelson disse que o suspeito tinha o costume de usar uniforme de gari ao cometer os crimes. "O uniforme era usado sempre na prática dos crimes, tanto no latrocínio quanto no feminicídio. Era uma forma de facilitar a abordagem da vítima, andar de madrugada pelas ruas e evitar uma eventual abordagem da polícia", contou o delegado.

A investigação acredita que nos próximos dias novas vítimas sejam identificadas.

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