Na última sexta feira, dia 09 de maio de 2025, houve solenidade na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), com a finalidade de homenagear jornalistas e comunicadores de Goiás
A sessão solene foi presidida pelo Deputado Estadual Karlos Cabral (PSB), autor do PL 25.371/24, a qual instituiu a data de 04 de maio como sendo o “Dia Estadual do Jornalista em Goiás”. Dentre os homenageados estavam presentes os jornalistas do site O Centroeste, cuja importância na veiculação de informação, tem se tornado preponderante há quase duas décadas em Goiás e no Centro-Oeste.
Cabe ao Jornalista como missão mostrar a verdade e dar voz ao povo tendo sido este o marco desta profissão no Brasil Colônia em que jornalistas denunciavam os desdobramentos do cotidiano imperialista, e dentre estes tivemos o médico Giovanni Battista Líbero Badaró nascido a 13 de novembro de 1799 na vila de Laigueglia, em Genova, tendo se formado em medicina pela Universidade de Turim. Em 1826 ganhou o mundo, vindo para o Brasil e se radicando em São Paulo a partir de 1828, ao se naturalizar, a partir de então passou a clinicar e lecionar matemática de forma gratuita, na cidade.
Líbero Badaró era liberal de formação familiar sendo assim teria uma consciência política que o tornara opositor ao governo absolutista do Brasil através do jornal “Observador Constitucional”, fundado e dirigido por ele e por Luís Monteiro d’Ornelas, em 1829.
Mas a partir de meados de 1830 o “Observador Constitucional” passou a ser comandado somente por Líbero Badaró, tendo granjeado muitos inimigos absolutistas, pois usava linguagem viva e enérgica em favor da liberdade e da independência do Brasil. Contudo na noite de 20 de novembro de 1830 o jornalista foi assassinado na Rua São José, centro da capital paulista, hoje chamada de Rua Líbero Badaró.
A morte do jornalista, alavancou manifestações de protesto contra o império de D. Pedro I, levando-o a abdicar do trono em 07 de abril de 1831 em favor de seu filho D. Pedro II, que tinha apenas cinco anos de idade, e obviamente não poderia governar, portanto foi nomeado como seu tutor o Patriarca da Independência Jose Bonifácio de Andrada e Silva.
Então a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), criada em 07 de abril de 1908 com objetivo de assegurar à classe jornalística os direitos assistenciais e tornar-se um centro poderoso de ação e abrigar todos os trabalhadores da imprensa, somente em 1931 resolve homenagear aquele que se tornou um dos mártires do absolutismo no Brasil, o Jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró e escolhe o dia 07 de abril como o “Dia do Jornalista no Brasil”, data em que D. Pedro I é obrigado a deixar o trono.
Mas esta não é a única data para lembrar-nos deste oficio que tanto lutou e permanece ativo em nossa sociedade contemporânea, visto que em um seminário promovido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em Windhoek, capital da Namíbia, de 29 de abril a 3 de maio de 1991, os jornalista africanos produziram a declaração de princípios da liberdade de imprensa, portanto o dia 03 de maio passou a comemorar o “Dia Mundial da Liberdade de Imprensa”.
A declaração de Windhoek tem por finalidade conscientizar sobre a violência exercida pelo poder autoritário de nações e grandes poderios do capital econômico. E, portanto para defender os direitos de todos os profissionais de imprensa a fim de que possam trabalhar com garantias e direitos e de forma livre cumprir com o seu papel de informar e conscientizar sobre a importância da imprensa livre em defesa da democracia e garantia dos direitos humanos.
E foi com este mesmo espírito para o jornalismo, que o Governador de Goiás Ronaldo Caiado sancionou a Lei Estadual nº 23.404, de 06 de maio de 2025, objeto do PL 25.371/24 de autoria do Deputado Estadual Karlos Cabral, a qual celebra em 04 de maio o “Dia Estadual do Jornalista” e a Semana Estadual do Jornalista, data que se refere ao nascimento do Jornalista Isanulfo de Abreu Cordeiro.
Foi justificada por Karlos Cabral a homenagem a este profissional devido a sua importância para a democracia na construção de uma sociedade bem informada e participativa, onde em um mundo de desinformação a prática responsável do jornalismo se torna essencial.
Isanulfo de Abreu Cordeiro nasceu em 04 de maio de 1952, natural de Campos Belos (GO), faleceu em 13 de janeiro de 2018, vítima de câncer aos 66 anos. Fora escolhido por sua importância e representatividade no cenário jornalístico goiano, tendo sido editor chefe do Jornal “O popular” de 1999 a 2007, chefe do gabinete de Gestão de Imprensa da Governadoria do estado de Goiás, entre 2011 e 2014 e, em seguida assumido o Gabinete de Gestão de Assuntos Internacionais do Governo Marconi Perillo.
Estiveram presentes na Casa de Leis do Estado de Goiás, o Professor e ex-Deputado Federal Vilmar Rocha; a esposa do Jornalista homenageado in memoriam, Maria Beatriz Ribeiro Costa; seu filho corretor de imóveis Pedro Ivo Guerra; o presidente da Associação Goiana de Imprensa (AGI) Valterli Guedes, políticos, convidados e homenageados.
Líbero Badaró era liberal de formação familiar sendo assim teria uma consciência política que o tornara opositor ao governo absolutista do Brasil através do jornal “Observador Constitucional”, fundado e dirigido por ele e por Luís Monteiro d’Ornelas, em 1829.
Mas a partir de meados de 1830 o “Observador Constitucional” passou a ser comandado somente por Líbero Badaró, tendo granjeado muitos inimigos absolutistas, pois usava linguagem viva e enérgica em favor da liberdade e da independência do Brasil. Contudo na noite de 20 de novembro de 1830 o jornalista foi assassinado na Rua São José, centro da capital paulista, hoje chamada de Rua Líbero Badaró.
A morte do jornalista, alavancou manifestações de protesto contra o império de D. Pedro I, levando-o a abdicar do trono em 07 de abril de 1831 em favor de seu filho D. Pedro II, que tinha apenas cinco anos de idade, e obviamente não poderia governar, portanto foi nomeado como seu tutor o Patriarca da Independência Jose Bonifácio de Andrada e Silva.
Então a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), criada em 07 de abril de 1908 com objetivo de assegurar à classe jornalística os direitos assistenciais e tornar-se um centro poderoso de ação e abrigar todos os trabalhadores da imprensa, somente em 1931 resolve homenagear aquele que se tornou um dos mártires do absolutismo no Brasil, o Jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró e escolhe o dia 07 de abril como o “Dia do Jornalista no Brasil”, data em que D. Pedro I é obrigado a deixar o trono.
Mas esta não é a única data para lembrar-nos deste oficio que tanto lutou e permanece ativo em nossa sociedade contemporânea, visto que em um seminário promovido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em Windhoek, capital da Namíbia, de 29 de abril a 3 de maio de 1991, os jornalista africanos produziram a declaração de princípios da liberdade de imprensa, portanto o dia 03 de maio passou a comemorar o “Dia Mundial da Liberdade de Imprensa”.
A declaração de Windhoek tem por finalidade conscientizar sobre a violência exercida pelo poder autoritário de nações e grandes poderios do capital econômico. E, portanto para defender os direitos de todos os profissionais de imprensa a fim de que possam trabalhar com garantias e direitos e de forma livre cumprir com o seu papel de informar e conscientizar sobre a importância da imprensa livre em defesa da democracia e garantia dos direitos humanos.
E foi com este mesmo espírito para o jornalismo, que o Governador de Goiás Ronaldo Caiado sancionou a Lei Estadual nº 23.404, de 06 de maio de 2025, objeto do PL 25.371/24 de autoria do Deputado Estadual Karlos Cabral, a qual celebra em 04 de maio o “Dia Estadual do Jornalista” e a Semana Estadual do Jornalista, data que se refere ao nascimento do Jornalista Isanulfo de Abreu Cordeiro.
Foi justificada por Karlos Cabral a homenagem a este profissional devido a sua importância para a democracia na construção de uma sociedade bem informada e participativa, onde em um mundo de desinformação a prática responsável do jornalismo se torna essencial.
Isanulfo de Abreu Cordeiro nasceu em 04 de maio de 1952, natural de Campos Belos (GO), faleceu em 13 de janeiro de 2018, vítima de câncer aos 66 anos. Fora escolhido por sua importância e representatividade no cenário jornalístico goiano, tendo sido editor chefe do Jornal “O popular” de 1999 a 2007, chefe do gabinete de Gestão de Imprensa da Governadoria do estado de Goiás, entre 2011 e 2014 e, em seguida assumido o Gabinete de Gestão de Assuntos Internacionais do Governo Marconi Perillo.
Estiveram presentes na Casa de Leis do Estado de Goiás, o Professor e ex-Deputado Federal Vilmar Rocha; a esposa do Jornalista homenageado in memoriam, Maria Beatriz Ribeiro Costa; seu filho corretor de imóveis Pedro Ivo Guerra; o presidente da Associação Goiana de Imprensa (AGI) Valterli Guedes, políticos, convidados e homenageados.
A homenagem se estendeu a todos os jornalistas e comunicadores do Estado de Goiás das mais diversas mídias dentre os quais o jornalista Fausto Costa, diretor proprietário do site “ocentroeste.com.br”, a fotógrafa Lucieni Soares e o Colunista Thony Oliveira.
O site “O Centroeste” veicula informações desde 2006, sendo um importante veículo de mídia jornalística promovendo de forma isenta a informação para o cidadão. Além de Senador Canedo e Anápolis, está no radar do site a região metropolitana de Goiânia e algumas Cidades do Estado como Rio Verde, capital do Agronegócio, e Jataí, bem como outras localidades do Centro-Oeste.
Também foram homenageadas, Lara Eduarda, jornalista da Prefeitura de Senador Canedo; e Lucia Rosa da Silva, diretora proprietária do site Jornal Impacto de Goiás, dentre outros importantes nomes da comunicação goiana.
Com o advento das novas tecnologias a partir da IA os perigos aumentam sobremaneira para a geração de informações falsas, então o jornalista não deve se furtar cada vez mais em ser fidedigno à capacidade de distinguir sobre as armadilhas criadas. E se faz necessário estar atento para a dicotomia entre ser uma imprensa livre e responsável e o cerceamento para o abuso de informações falsas que geram a desinformação.
E estas práticas acontecem cada dia com mais frequência, e principalmente na política. Portanto cabe ao jornalista a missão de expor a verdade e opor-se a tudo e a todos que usurpem do poder para cercear e ferir os direitos de humanidade. Como disse karlos Cabral em seu discurso no plenário, Sem Jornalismo não há democracia.
Por Thony Oliveira (Antonio Oliveira), colunista O Centroeste
Fontes: Academia de Medicina de São Paulo, Associação Brasileira de Imprensa e G1
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Fontes: Academia de Medicina de São Paulo, Associação Brasileira de Imprensa e G1
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