Veja as principais causas da queda de cabelo e o que fazer!

Queda de cabelo normalmente não é um sinal de alarme, pois pode acontecer de forma completamente natural, sendo normal a perda de 60 a 100 fios de cabelo por dia, especialmente durante as épocas mais frias do ano, como outono e inverno

Já a queda de cabelo após tratamentos de saúde, como quimioterapia para o câncer, por exemplo, é relativamente normal mas deve ser sempre informado pelo médico antes de iniciar o tratamento, para que não seja um motivo de preocupação a mais quando surge.

Além disso, pessoas que utilizam frequentemente produtos de alisamento no cabelo, aplicam a chapinha com muita frequência ou fazem penteados que podem quebrar o cabelo, também costumam apresentar queda de cabelo mais acentuada. Confira abaixo algumas causas para a queda de cabelo:

1. Excesso de vitamina A

Embora seja relativamente raro, a presença excessiva de vitamina A no corpo pode contribuir para a queda de cabelo.

Esta situação é mais frequente em pessoas que tomam suplementos com esta vitamina por muito tempo.

O que fazer: deve-se utilizar suplementos alimentares apenas com orientação de um médico ou nutricionista, para evitar atingir as doses máximas recomendadas.

Caso exista suspeita de excesso de vitaminas, deve-se parar o suplemento e consultar um médico.

2. Excesso de estresse

Uma das principais causas de queda de cabelo é o excesso de estresse físico e mental. Isso porque o choque de estresse, após um acidente de trânsito ou diagnóstico de doença grave, por exemplo, pode trocar o ciclo dos fios do cabelo, fazendo-os cair.

Em outros casos, o estresse pode não ser a causa principal da queda de cabelo, mas pode piorar a perda de cabelos que já existe.

O que fazer: é aconselhado tentar reduzir a carga de estresse, participando de atividades de lazer, não apenas para tratar a queda de cabelo, mas também para garantir uma melhor qualidade de vida e evitar outros problemas mais graves que podem surgir com o tempo, como intestino irritável ou depressão.

Não ignore os sinais que seu corpo está dando!

3. Pós-parto

A queda de cabelo é relativamente comum em mulheres após o parto, devido às alterações hormonais que continuam a acontecer no organismo e ao estresse do parto. Geralmente, esta queda de cabelo surge nos primeiros 3 meses após o parto e pode durar de 2 meses até 1 ano.

Embora seja mais raro, a queda de cabelo também pode surgir durante a gestação devido ao aumento do hormônio progesterona que pode ressecar o cabelo, deixando-o mais fraco e quebradiço.

O que fazer: a queda de cabelo pós parto é temporária, e geralmente volta ao normal até 1 ano após o nascimento do bebê.

No entanto, é importante a mulher ter uma alimentação saudável, nutritiva e balanceada, e tomar sucos ou vitaminas que promovam o fortalecimento dos fios e o crescimento saudável do cabelo.

4. Alterações hormonais

Assim como durante ou após a gravidez, as alterações hormonais são uma importante causa da queda de cabelo e podem acontecer em vários momentos da vida, especialmente durante a adolescência.

Além disso, mulheres que trocam de pílula ou que começam um novo método anticoncepcional hormonal também podem apresentar queda de cabelo temporária.

O que fazer: caso esteja tendo uma queda de cabelo muito intensa, deve-se consultar um dermatologista ou, caso esteja tomando um anticoncepcional, falar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de trocar o método.

5. Uso de medicamentos

Alguns medicamentos antidepressivos, anticoagulantes ou remédios para pressão alta, podem ter o efeito colateral de contribuir para a queda de cabelo, especialmente no início do tratamento ou quando já estão sendo utilizados por muito tempo.

Outros remédios que podem ter este tipo de efeito incluem o metotrexato, o lítio e o ibuprofeno, por exemplo, entre outros.

O que fazer: se existir suspeitas de que a queda de cabelo está sendo prejudicada pelo uso de algum remédio, deve-se informar o médico que o receitou, avaliando a possibilidade de trocar para outro medicamento.

Não é recomendado interromper o uso de medicamentos por conta própria sem a orientação do médico.